Bom, gente, mais uma postagem na coluna do Jefferson, não tenho muito o que falar hoje (milagre, eu sei), espero que todos tenham tido um bom Domingo e comido bastante chocolate.
Beijos e até amanhã.
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Por
volta de 1960, um novo personagem surge no cenário do rock, movido pelo ideal
de revolução e por forte sentimento político. Considerado o ponto de ruptura no
modelo juvenil americano.
Bob Dylan, o “apanhador nos campos de
centeio”.
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A música de Dylan
se encaixa em um novo “modelo” de rock que surgia no começo da década de 60: a
canção de protesto. Junto com Joan Baez, uma cantora de ascendência mexicana,
Dylan se tornou o porta-voz da juventude pela liberdade, contra a guerra do
Vietnã e o preconceito racial. Em 1963, os dois estavam na Marcha dos Direitos
Civis sobre Washington, ao lado do líder negro Martin Luther King.
Um dos melhores
álbuns de Dylan foi Highway 61 Revisited de 1965, que foi bem aclamado
na época. A primeira faixa se tornou uma de suas principais canções, e também
foi escolhida como a melhor de todos os tempos.
Highway 61 Revisited de 1965
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Fonte |
Em minha opinião
esse álbum é totalmente pós-blues, com uma pegada bem folk. Algumas levadas são
bem rápidas e os solos de guitarra que dão uma sonoridade bem blues/folk.
Pra mim as músicas
que se destacaram foram: It Takes A Lot To Laugh, It Takes A Train
To Cry, From A Buick 6 (Essas duas tem
uns solos de gaita muito blues), Ballad
Of A Thin Man (Com um piano
maravilhoso), e por último Like A Rolling Stone, essa aqui é considerada a
melhor música de Dylan.
Em 1967 surge
outra estrela do rock daquela época que foi: Janis Joplin.
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Essa branca do
Texas, que passou a adolescência ouvindo cantoras negras de blues como Bessie
Smith e Billie Holliday,
“aos 17 anos
abandona a família para cantar em troca de bebida nos bares de beira de
estrada, seguindo a trilha errante dos cantores de blues”.
A voz rouca de
Janis e sua interpretação nos palcos a tornaram uma das cantoras mais sensuais
de todos os tempos; uma de suas frases confirma essa característica, mas também
demonstra a sua dor ao lidar com as pressões da carreira: “Faço amor no palco
com 25 mil pessoas e depois vou para casa sozinha”.
Seu segundo album Cheap Thrills de 1968 fez o nome de Janis, e foi o seu álbum de maior sucesso.
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Esse álbum é muito
bem elaborado, tem uma sonoridade um pouco acima do seu tempo. Achei muito
perfeito como os instrumentos estão como se estivessem conversando
musicalmente.
A primeira faixa, Combination of the Two, tem
um instrumental muito gostoso. Outras faixas que também merecem destaque são I Need a Man to Love que
tem um Back muito bom, claro além do som. Summertime
é uma canção um pouco mais
calma do que as outras, porém ela é perfeita pra esse álbum. E por fim, Piece Of My Heart que atingiu o 1º lugar nas paradas da Billboard, e se manteve na posição durante
oito semanas não consecutivas. Em minha humilde opinião esperava um pouco mais
dessa canção, porém ela não me surpreendeu, mas é uma boa canção.
- Jefferson Arcanjo
Po fico shooow ..
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