segunda-feira, 1 de abril de 2013

Fallen in the Studio #2 Momento folk, ainda na sombra do blues com um pouco de distorção (1960)


Bom, gente, mais uma postagem na coluna do Jefferson, não tenho muito o que falar hoje (milagre, eu sei), espero que todos tenham tido um bom Domingo e comido bastante chocolate. 
Beijos e até amanhã.

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Por volta de 1960, um novo personagem surge no cenário do rock, movido pelo ideal de revolução e por forte sentimento político. Considerado o ponto de ruptura no modelo juvenil americano.

Bob Dylan, o “apanhador nos campos de centeio”.

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A música de Dylan se encaixa em um novo “modelo” de rock que surgia no começo da década de 60: a canção de protesto. Junto com Joan Baez, uma cantora de ascendência mexicana, Dylan se tornou o porta-voz da juventude pela liberdade, contra a guerra do Vietnã e o preconceito racial. Em 1963, os dois estavam na Marcha dos Direitos Civis sobre Washington, ao lado do líder negro Martin Luther King.
Um dos melhores álbuns de Dylan foi Highway 61 Revisited de 1965, que foi bem aclamado na época. A primeira faixa se tornou uma de suas principais canções, e também foi escolhida como a melhor de todos os tempos.

Highway 61 Revisited de 1965

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Em minha opinião esse álbum é totalmente pós-blues, com uma pegada bem folk. Algumas levadas são bem rápidas e os solos de guitarra que dão uma sonoridade bem blues/folk.

Pra mim as músicas que se destacaram foram: It Takes A Lot To Laugh, It Takes A Train To Cry, From A Buick 6 (Essas duas tem uns solos de gaita muito blues), Ballad Of A Thin Man (Com um piano maravilhoso), e por último Like A Rolling Stone, essa aqui é considerada a melhor música de Dylan.

Em 1967 surge outra estrela do rock daquela época que foi: Janis Joplin.

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Essa branca do Texas, que passou a adolescência ouvindo cantoras negras de blues como Bessie Smith e Billie Holliday,

“aos 17 anos abandona a família para cantar em troca de bebida nos bares de beira de estrada, seguindo a trilha errante dos cantores de blues”.

A voz rouca de Janis e sua interpretação nos palcos a tornaram uma das cantoras mais sensuais de todos os tempos; uma de suas frases confirma essa característica, mas também demonstra a sua dor ao lidar com as pressões da carreira: “Faço amor no palco com 25 mil pessoas e depois vou para casa sozinha”.
Seu segundo album Cheap Thrills de 1968 fez o nome de Janis, e foi o seu álbum de maior sucesso.

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Esse álbum é muito bem elaborado, tem uma sonoridade um pouco acima do seu tempo. Achei muito perfeito como os instrumentos estão como se estivessem conversando musicalmente.

A primeira faixa, Combination of the Two, tem um instrumental muito gostoso. Outras faixas que também merecem destaque são I Need a Man to Love que tem um Back muito bom, claro além do som. Summertime é uma canção um pouco mais calma do que as outras, porém ela é perfeita pra esse álbum. E por fim, Piece Of My Heart que atingiu o 1º lugar nas paradas da Billboard, e se manteve na posição durante oito semanas não consecutivas. Em minha humilde opinião esperava um pouco mais dessa canção, porém ela não me surpreendeu, mas é uma boa canção.

- Jefferson Arcanjo

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