Título Original: If he’s wicked
Autor: Hannah Howell
Editora: Lua de Papel
Gênero: Ficção/Romance
Páginas: 207
Ano: 2011
País: Estados Unidos
Sinopse: Estamos no
século XVIII, na Inglaterra georgiana. Como todas as gerações de sua família,
Chloe Wherlocke possui habilidades especiais, e o seu dom é enxergar além da
visão física.
Em 1785 ela prevê a
morte de uma mulher que acabara de dar à luz e toda uma trama para atender a
motivos escusos. Ao encontrar uma criança abandonada ao lado do corpo da mãe,
ela salva o bebê e o cria escondido do mundo. Fazia isso por amor, mas talvez
houvesse neste gesto alguma força do destino...
Com o passar dos anos,
Chloe descobre que o encontro com a criança não havia sido uma simples
coincidência e nota, pouco a pouco, um desenrolar de acontecimentos que
envolviam todos os membros de sua família, num jogo de traições, mentiras e
assassinatos.
Consciente de tudo,
ela precisa ser rápida para salvar a vida do pai do menino, o conde Julian
Kenwood, e avisá-lo que o filho não morreu. Mas, ao se aproximar da família
Kenwood, Chloe percebe seu sentimento de proteção por Julian se transformar
enquanto a cada momento tudo fica mais perigoso.
Esse foi um típico
livro comprador pela capa, ou mais exatamente pela fitinha. Tá, vou explicar
porque não sou tão menininha assim pra comprar algo por um enfeite. Uns dois
anos atrás, fui na livraria com uma amiga (a Marina do Leart) e resolvemos ler
o resumo da capa do livro, o problema é que todos os exemplares estavão
lacrados e sempre que pegávamos um, a fitinha estava no meio do texto q a gente
tinha que escolher outro pra continuar lendo, resultado: acho que tivemos que
usar uns 5 livros pra descobrir sobre o que era a história. Depois do livro
mofar na estante, resolvi finalmente lê-lo.
Adorei a história,
mas, a construção dos personagens femininas foi de longe o que mais me agradou
pelo simples fato de que elas não são o que se espera da sociedade da época,
não se preocupam com em serem todas fofinhas, educadinhas e falsas (porque
sério, ninguém consegue ser uma lady o tempo todo e ainda mais em situações
onde familiares querem matar seu marido, filho e toda a sua família), elas são
fortes e verdadeiras, falam e fazem o que querem.
Duas coisas me
incomodaram no livro: primeiro, o Julian passa uma semana na casa do Leo e já
está apaixonado pela Chloe e ja põe em dúvida se se casaria de novo ou não,
gente, QUEM SE APAIXONA E JÁ PENSA EM CASAR DE NOVO TÃO RÁPIDO?! Ainda mais se
levarmos em conta todas as maldades da esposa dele, Beatrice. Segundo, o final
sem graça, o Arthur merecia um fim muito pior pra compensar todas as maldades
dele com a própria família.
Ah, mais uma coisa: O
QUE DIABOS ERAM AQUELAS DESCRIÇÕES DE CENAS DE SEXO?! Eu tenho meio que uma
regra: se você tem vergonha de escrever transar no seu livro, não tente
descrever cenas assim, porque vai sair uma coisa, no mínimo, estranha.
Mas no final, a
história vale a pena e recomendo a leitura do livro.
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