sábado, 22 de janeiro de 2011

Missing cap 11

 Mark


Quando o pessoal voltou, xinguei todos os palavrões que conhecia. Por  que eles sempre estragavam a melhor parte?! Percebi que minha irmã mais nova sussurrou algo no ouvido de Jullie rindo, levou um belo tapa como resposta.
- Então, gente, sem ser esse sábado, o outro, temos um aniversário pra comemorar... – ouvir Gui falar sem prestar muita atenção.
- Bem, meus pais estarão fora da cidade, podemos fazer algo lá em casa – agora era a voz de Greg que eu ouvia enquanto dedilhava as cordas no violão aleatoriamente  - O que você acha, Mark?
- Mark!?! – Annabele quase gritou dentro do meu ouvido e balancou meu braço – a gente tá falando do SEU aniversário.
- Ahh sim, foi mal – eu realmente não tinha me ligado que era disso que eles falavam. Forcei meu cérebro a prestar atenção, ou Anna me deixaria surdo.
- Então, festinha na casa do Greg?! – Grazy já estava animada só pela possibilidade de uma festa.
- Vocês podem, por favor, ao menos tentar fazer algo simples?! – implorei olhando para minhas duas irmãs.
- NÃO!! – se tivessem ensaiado, suas vozes não teriam saído tão perfeitamente juntas.
- É o seu aniversário de 18 anos, maninho – o jeito que Annabele falava fazia como se parecessem tão óbvias suas intenções...
- Cara, mas eu sou um homem! – já via ela tirar um caderno da mochila de Guilherme.
- Você tem certeza?!?! – ironizou Greg.
- Vai pra...
- Ei, tem criança no recinto! – Grazy disse rindo e apontando para Jullie que parecia estar em outro planeta.
- Essa ai tá pior que o Mark – Annabele riu abrindo o caderno – mas, enfim...
Quando a minha tortura estava a ponto de começar, o sinal de término do intervalo tocou.
- Nunca amei tanto esse sinal – ri já levantando, podia ouvir Annabele reclamar enquanto devolvia o caderno para Gui que levantava e vinha com Greg na minha direção, deixando as meninas para trás.
- Você sabe que elas não vão desistir tão fácil assim, né? – meu melhor amigo falou ao  chegar do meu lado.
- Sim – dei um sorriso torto – mas, pelo menos, me salva por mais  4 horas...
- Espero é que elas gastem todas as ideias loucas no teu niver, cunhadinho, e deixem o meu em paz – Gui falou rindo e subindo as escadas. As meninas continuavam no banco.

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